Como o CBD pode auxiliar quem sofre de Mal de Parkinson? Alguns estudos têm mostrado que esta substância presente na maconha medicinal (hemp) é capaz de aliviar os pesados sintomas da doença, que não tem cura, mas pode ter sua progressão adiada.
Primeiramente, precisamos explicar que o Mal de Parkinson é um distúrbio neurodegenerativo que afeta principalmente homens com mais de 60 anos. No mundo, há mais de 10 milhões de pessoas com a doença, que é caracterizada especialmente por tremores, lentidão nos movimentos, rigidez muscular e instabilidade postural. Outros sintomas também causam problemas, como depressão, fadiga e ansiedade.
Muitas medicações tradicionais acabam se tornando menos efetivas ao longo do tempo no tratamento de Mal de Parkinson; e os estudos realizados com a maconha medicinal sugerem que a Cannabis pode oferecer efeitos neuroprotetores a quem sofre com o distúrbio, já que seus canabinóides, entre outros pontos, supririam os danos oxidativos e melhorariam a função mitocondrial das células.
Um estudo realizado em 2013 na Faculdade de Biociências da PUC de Porto Alegre (RS) já havia demonstrado que o tratamento crônico com CBD (Cannabidiol) ajudou na recuperação de déficits de memória em testes de laboratório com ratos. Acredita-se que o Cannabidiol pode ser uma alternativa eficaz para doenças neurodegenerativas, assim como acontece quando atua combatendo os sintomas da epilepsia e Alzheimer.
Estudo mostra que CBD aliviou ansiedade e tremores do Mal de Parkinson
Outro estudo recente publicado por pesquisadores brasileiros da Universidade de São Carlos mostrou que o CBD reduziu tremores e ansiedade durante um teste realizado com pessoas acima de 60 anos com Mal de Parkinson.
Para o estudo foi realizado um teste simulado com estas mesmas pessoas discursando em público. Os indivíduos que tomaram 300 miligramas de CBD antes do discurso tiveram menos sintomas do que o grupo controle que recebeu placebo.
Na Escola de Medicina do Colorado, outro estudo demonstrou alívio dos sintomas de Mal de Parkinson, incluindo os tremores e a dificuldade para dormir.
Outros estudos também vêm mostrando que o CBD tem resultados efetivos no tratamento da psicose relacionada à demência ocasionada pelo Mal de Parkinson. Até agora, os pacientes têm se mostrado tolerantes a baixas doses de óleo de CBD e reportam efeitos positivos.
Em Alagoas, uma família já faz uso do óleo de CBD para melhorar os sintomas apresentados pelo pai, Sebastião José de Souza, diagnosticado com Mal de Parkinson em 2012. A história foi publicada no canal Panorama Farmacêutico.
Outros benefícios do CBD para o Mal de Parkinson estão sendo estudados
São muitos os estudos que têm observado a eficácia do CBD para aumento da qualidade de vida em pacientes com Mal de Parkinson e é importante que eles continuem sendo realizados.
Por enquanto, o FDA (U.S Food and Drug Administration) já aprovou o uso do CBD como terapia para duas condições raras de epilepsia caracterizadas por convulsões epilépticas, mas ainda não fez o mesmo especificamente para os sintomas do Mal de Parkinson.
Já no Brasil, o uso medicinal da maconha através de importação foi liberado em 2019 pela Anvisa. É necessário, porém, que a concentração de THC nos produtos seja inferior a 0,3%. Aqueles com maior concentração da substância só podem ser prescritos a pacientes terminais ou cujas alternativas terapêuticas tenham se esgotado.
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