Aguarde, carregando...

Maconha medicinal: confira 5 mitos

Ainda há muita falta de informação sobre o uso da substância e nós explicamos

Tratar de “maconha” é naturalmente tratar de um tema polêmico; e isso acontece também quando falamos em maconha medicinal. Isso porque, apesar de já ter sido aprovada pela Anvisa no Brasil, muitas pessoas ainda não entendem a diferença entre a maconha que é usada para tratamentos médicos e a maconha que é usada para gerar o tal “barato”. Separamos a seguir alguns mitos comuns sobre a cannabis medicinal:

 

 

  • A maconha medicinal também é considerada uma droga e pode gerar dependência

 

Conforme já explicamos no blog, para ser considerada maconha medicinal, a presença de CBD (canabidiol) na planta precisa ser bem maior que a de THC, que geralmente existe em maior quantidade na maconha recreativa. O CBD não possui substâncias psicoativas e nem causa dependência, por isso pode auxiliar no tratamento de determinadas patologias sem essa preocupação. Entretanto, o uso da maconha medicinal deve ser feito sempre com orientação médica.

 

 

  • A maconha medicinal só pode ser usada para doenças muito graves

 

A maconha medicinal de fato pode ser usada como tratamento complementar de combate aos sintomas presentes em doenças graves, como câncer, alzheimer e esclerose. Entretanto, é possível usar a substância para outros problemas menos complexos, como ansiedade e distúrbios do dono, por exemplo. É preciso conversar com um médico para avaliar cada caso. 

 

 

  • A legalização da maconha medicinal pode aumentar a criminalidade

 

Aqui vale a pena ressaltar mais uma vez que estamos falando do uso da maconha para fins medicinais e com autorização legal da Anvisa. Nos Estados Unidos, onde há maior disseminação do uso, há pesquisas que mostram que houve maior aumento da criminalidade em regiões onde não há distribuição legal da substância. 

 

 

  • Maconha medicinal é tudo igual e não é preciso avaliar de onde vem

 

Na verdade, a forma como a maconha é cultivada é o que fará diferença na qualidade da cannabis medicinal oferecida, que deve obedecer aos parâmetros determinados pela Anvisa no Brasil. Dessa forma, é importante checar a procedência da substância para garantir que não estará consumindo algo tóxico para o organismo ou com efeitos contrários aos esperados. 

 

  • O CBD nunca tem efeitos colaterais

 

De fato o CBD, substância presente em maior nível na maconha medicinal é considerado muito seguro e não causa dependência. Além disso, não há histórias conhecidas de efeitos colaterais graves. Porém, a interação de altas doses de canabidiol e outras medicações pode causar efeitos colaterais sim, e eles podem até ser graves, por isso qualquer tratamento deve ocorrer com recomendação médica.